segunda-feira, 4 de abril de 2011

Máscaras...



Quantas máscaras precisamos vestir?
Quantas podemos despir?
Como todos os dias eu preciso ter sorriso na voz, sorriso no olhar e dizer:
-Me açoita, eu estou feliz por ser sua escrava!
Mas e quando o escravo se cansa dos açoites e percebe que não há mais nada
que o cale, o que ele faz?
Veste a máscara da falsa satisfação, a máscara da alienação...
Assim como o teatro, eu também tenho uma máscara que sorri quando quero chorar
e uma que se entristece quando preciso sorrir, pois a minha felicidade é um problema
para os que querem minhas lágrimas...
Lágrimas que derramo quando sou açoitada pela alienação e demagogia.
Até quando, minha máscara sorrirá?
Até quando, máscara terei de usar?
Por trás da máscara, tem um coração ferido, costas marcadas dos açoites
e uma mente cansada de pensar...

2 comentários:

Fabiane Moraes disse...

tambem me sinto assim !!!!!

Fabiane Moraes disse...

tambem me sinto assim !!!!!